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Possível eliminação de provas motiva 2ª fase da Operação Cartas Marcadas

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Principal alvo, prefeito ‘Dudão’ exonerou investigados e se manteve no cargo

Depois da 1ª fase, no começo de abril, que cumpriu mais de 80 mandados, a 2ª fase da Operação Cartas Marcadas cumpriu sete mandados de busca e apreensão nos municípios de Mazagão, Macapá e Santana. 

Ela investiga um suposto esquema de fraude em licitações e agiotagem na Prefeitura de Mazagão, com suposta orquestração do prefeito João da Silva Costa, o ‘Dudão’. 

Os mandados foram motivados por informações repassadas ao Ministério Público, de que pessoas ligadas aos investigados estariam destruindo documentos que poderiam servir como provas.

Filmagens mostram um carro adesivado como sendo da prefeitura, que aparece com dois homens retirando papéis da carroceria e jogando em uma fogueira.  

A partir daí foram expedidos novos mandados cumpridos nas casas dos investigados.

O escândalo na gestão do prefeito foi parar na mídia nacional quando o jornal Estadão publicou reportagem sobre a ação do Ministério Público, com apoio da Polícia Federal, Civil e Militar. 

Nela aparece o fato novo do recebimento de um PIX de 5 mil reais, pelo prefeito, que tem pedido de afastamento tramitando na Justiça e Câmara de Vereadores.

O comprovante estaria no e-mail de ‘Dudão’. Outro comprovante foi do pagamento a uma empreiteira, feito para o filho de um servidor no valor de R$ 40 mil.

O pagamento de R$ 5 mil, segundo as investigações, aconteceu no mesmo dia da reunião entre a prefeitura e as empresas de engenharia que participavam de uma licitação, em março de 2022. 

O esquema beneficiaria empresas de parentes do prefeito e de laranjas. Segundo o MP, mais de 100 licitações teriam sido fraudadas movimentando cerca de R$150 milhões, entre 2020 e 2023.

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