Folha de São Paulo, Estadão, Metrópoles e Uol foram alguns dos portais de notícias que divulgaram a agressão física do prefeito de Macapá, Antônio Furlan, a um jornalista.
O fato aconteceu na manhã de domingo durante a visita às obras do Hospital Municipal, na Zona Norte da cidade. Antes, ele havia ignorado a pergunta de outro jornalista da mesma equipe, sobre o atraso na conclusão da estrutura, que começou a ser erguida em 2023.
Depois de se esquivar da pergunta, Furlan avançou em direção ao outro profissional puxando ele pelo pescoço. Os dois jornalistas e uma terceira pessoa foram detidos por guardas municipais e levados para a delegacia.
Lá, eles chegaram por volta das 10h da manhã e só foram liberados perto das 20h. A Federação Nacional dos Jornalistas, Fenaj, se manifestou em solidariedade aos profissionais envolvidos.
Confira nota da FENAJ aqui: https://fenaj.org.br/nota-da-fenaj-em-defesa-da-liberdade-de-imprensa-em-macapa/
Versão derrubada
A versão de uma servidora da PMM, de que teria sido agredida por um dos jornalistas, para justificar o comportamento do prefeito, caiu por terra logo em seguida.
É que a afirmação foi desmentida pelo resultado negativo do exame feito pela Polícia Científica. Diante da contradição, o delegado responsável pelo caso decidiu que não houve crime de gravidade que justificasse a manutenção das prisões.
