Com investimentos milionários e pagamento de cachês estratosféricos para atrações nacionais, na mais clara política de quanto mais ‘circo’, melhor, o prefeito de Macapá, Antônio Furlan dá evidências de que está perdido na gestão.
A tempestade que caiu em Macapá na terça-feira, 13, com duração de mais de 12 horas e que desalojou e desabrigou centenas de famílias e fez transbordar canais mostrou que a capital do Amapá tem um prefeito fraco no gerenciamento de crises.
Foi preciso o governo do estado intervir e colocar em prática ações rápidas para amenizar os efeitos dos problemas sentidos pela população, com as chuvas.
Maquinários usados em desobstrução foram levados para os canais e um mapeamento e monitoramento de áreas atingidas foi feito pelo Grupo Tático Aéreo e Defesa Civil.
Pontos de acolhimento foram montados no mesmo dia para abrigar famílias atingidas.
Furlan apenas meteu o pé na lama para ver os estragos, posar para fotos postadas em redes sociais e visitar os canais para ver o trabalho que já é feito por sua zeladoria, e que não surtiu efeito. Fora isso, as medidas tomadas pela gestão municipal foram mínimas.
Em menos de 24h, o estado colocou em prática uma campanha que já arrecadou mais de mil peças de roupas doadas pela população. A coordenação é da Secretaria de Política para as Mulheres.
Antes do temporal o Governo do Amapá já trabalhava no auxílio direto às famílias da orla do Aturiá, que tiveram casas danificadas pela força do Rio Amazonas.
Na terça-feira a força-tarefa foi intensificada com várias frentes de trabalho, incluindo serviços de saúde, assistência social, limpeza de ruas e canais, ações educativas para crianças e cuidados com animais.
Na Escola Estadual Reinaldo Damasceno, Zona Sul de Macapá, foram acolhidas cerca de 100 famílias. Elas receberam colchões, alimentos e cuidados de saúde.
Agora, o auxílio do estado é no retorno das famílias para casa. 25 que estavam no centro de acolhimento já voltaram com apoio logístico e acompanhamento do estado.